Há
muito que gostava de visitar Marraquexe. Por tudo o que lera e me
tinham contado, era deste passeio, o dia da visita mais desejada. O azar
começara na véspera à saía de Oualidia, quando deixei cair a máquina
fotogáfica.
A partir daí, foi o telemóvel que me permitiu obter algumas imagens desta zona do país e os fotógrafos locais, que andavam sempre atrás de nós, de máquina em riste.
Ao acordar, o azar continuou pois chovia e, nem através da janela do autocarro pude fotografar os locais mais bonitos desta cidade, uma das mais antigas da região.
Assim, começamos as visitas.
A partir daí, foi o telemóvel que me permitiu obter algumas imagens desta zona do país e os fotógrafos locais, que andavam sempre atrás de nós, de máquina em riste.
Ao acordar, o azar continuou pois chovia e, nem através da janela do autocarro pude fotografar os locais mais bonitos desta cidade, uma das mais antigas da região.
Assim, começamos as visitas.
Mesquita Koutoubia:
Já
entregues ao novo guia, dirigimo-nos para a Koutoubia, a maior mesquita
da cidade, construída no século XII pela dinastia dos Almoravides.
Dali, saímos debaixo de chuva e dirigimo-nos ao jardim onde, numa espécie de coreto, ouvimos uma demorada explicação sobre este monumento.
Palácio Bahía:
Dali, saímos debaixo de chuva e dirigimo-nos ao jardim onde, numa espécie de coreto, ouvimos uma demorada explicação sobre este monumento.
Palácio Bahía:
Seguimos
para a
visita ao palácio da Bahía, que apesar de não ser muito antigo, pois a
sua
construção data dos finais do século XIX, para residência do Vizir Ibn
Moussa, é
um local onde podemos apreciar uma das mais espetaculares mostras da
arte
marroquina. São magníficos os seus mosaicos,
estuques e madeiras de cedro finamente esculpidas e é formado por
vários pátios, salões e jardins interiores, uma mesquita, áreas de
residência das várias mulheres e concubinas e salas de receção . Na
época da
sua construção era o monumento mais luxuoso do país, sendo a sua
arquitectura uma
mistura dos estilos árabe e andaluz.
Farmácia:
Saíndo do palácio, o guia levou-nos para uma” farmácia”,
onde fomos literalmente sujeitos a uma venda de “banha da cobra”. A profusão de
cheiros numa sala totalmente fechada e o
barulho fez-me sentir claustrofóbica. Só quando saí dali para fora me senti melhor apesar da chuva que teimava em cair.
Túmulos dos Saadi:
Dali seguimos para os túmulos da dinastia Saadi.
Esta foi a dinastia que
governou o país na época das incursões dos portugueses e foi um deles
que derrotou os portugueses na batalha de Alcácer Quibir. Mais uma vez a informação foi bastante
demorada e desconfortável por estarmos ao
ar livre e debaixo de chuva.
Nessa época Marraquexe
era a capital do país.
Almoço no Dar Essalam:
A manhã estava a chegar ao fim e o estômago pedia algo mais
reconfortante. Percorremos as ruas da
medina em direcção ao restaurante Dar Essalem, instalado num antigo riad com
salões de arquitectura tradicional que foi escolhido por Alfred Hitchcock para
ali gravar o flme “O homem que sabia demais”. A refeição foi constituída por comida típica marroquina
bastante agradável onde, para mim, o melhor foi o café no final da refeição, o único em
condições que nos serviram até ao momento.
Após o
almoço, dirigimo-nos a um outro local de visita obrigatória em Marraquexe.
Jardins de
Menara:
O
jardim é um local onde existem plantadas milhares de oliveiras dum e
doutro lado duma grande alameda que tem no seu topo um pequeno
edifício e uma cisterna onde são acumuladas as águas canalizadas da
cordilheira do Atlas, que serve para regar todo o olival.
Mercado Djemaa
el Fna:
Só no final do dia, os guias nos levaram ao mercado Djemaa el Fna, já com pouco tempo para explorar o local, uma vez que tínhamos agendado o jantar para o restaurante Chez Ali.
O Djemaa
el-Fna é uma área aberta onde se pode encontrar de tudo, desde tatuadoras de henna,
encantadores de serpentes, comes e bebes roupas e tudo que se possa imaginar.
Poucas compras fizémos porque já as tínhamos feito da parte da manhã e o tempo era escasso. Foi uma pena, pois foi
nessa altura que milhares de pessoas se começaram a juntar no local,
dando mais movimento à praça e o aspeto característico dos mercados do
Magrebe, onde os preços são regateados e onde, por uma fotografia tem
que se pagar alguns dirhams. De regresso
ao hotel, preparámo-nos para o jantar
no Chez Ali, e a festa da pólvora.
Chez Ali:
Este é um dos mais conceituados restaurantes do mundo que nos que nos
fez sentir no país das mil e uma noites.
À
entrada, fomos recebidos por cavaleiros
vestidos à moda berbere que se prontificaram para as fotografias sem
termos que pagar nada, caso raro em Marraquexe. Muitas fotografias para
mais tarde recordar, e lá
seguimos para a tenda que nos estava destinada.
Ao jantar, a ementa foi rica e variada, constando dos pratos
tradicionais não faltando no final, o típico chá de menta.
O grandioso espetáculo foi composto por, acrobatas, músicos e cavaleiros que fizeram uma
demonstração dos usos e costumes berberes, a que não faltou até um tapete voador.
No final, todos os artistas envolvidos no espetáculo fizeram um grandioso desfile, que nos deixou completamente estarrecidos.
Obrigada pela sua visita. Volte sempre.
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