Os ventos que às vezes tiram algo que amamos, são os mesmos que trazem algo que aprendemos a amar. Por isso não devemos chorar pelo que nos foi tirado e sim, aprender a amar o que nos foi dado. Pois tudo aquilo que é realmente nosso, nunca se vai para sempre.
(Bob Marley)
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Como já aqui referi, estive no início da semana na freguesia de Pomares, para acompanhar a tia Deolinda à sua última morada. O tempo estava frio, como é característica da estação que atravessamos.
Na Segunda Feira, quando acordei, abri a janela e o panorama era este:
As árvores do largo de Sobral Magro, nuas de folhas deixavam ver uma neblina cerrada. Uma aragem fria e cortante gelou-me a cara e as mãos. Não fôra o motivo que me fez ali deslocar e de certo passaria o dia inteiro à volta da lareira.
No entanto, há alturas na vida em que em que o frio é o menos importante e lá fui até ao Vale do Torno.
Na estrada, algumas pessoas estavam já preparadas para também irem ao funeral.
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