Porque é fim de Semana, vamos continuar na zona centro e partimos à descoberta dum novo concelho do distrito da Guarda: Almeida.
A história deste Concelho remonta ao paleolítico, existindo no seu território castrejos da Idade do Bronze e do Ferro. É também conhecida informação sobre a presença romana região.
Do concelho de Almeida fazem parte as seguintes freguesias:
Do concelho de Almeida fazem parte as seguintes freguesias:
- Almeida; Amoreira, Parada e Cabreira; Azinhal, Peva e Valverde; Castelo Bom; Castelo Mendo, Ade, Monteperobolso e Mesquitela; Freineda; Freixo; Junça e Naves; Leomil, Mido, Senouras e Aldeia Nova; Malhada Sorda; Malpartida e Vale de Coelha; Miuzela e Porto de Ovelha; Nave de Haver; São Pedro de Rio Seco; Vale da Mula; Vilar Formoso.
Almeida fica situada num planalto na zona fronteiriça e, no período medieval, a seguir à formação da nacionalidade, ganhou um papel preponderante na estratégia defensiva da região.
Várias vezes defendeu o país quando este era invadido pelas tropas estrangeiras. Castelhanos, Muçulmanos e outros povos foram impedidos de entrar no país e a praça forte foi sendo danificada ao longo dos anos.
Em 1296, o rei D. Dinis mandou deslocar a praça para o sítio actual, construir novo castelo, povoando-o e dando-lhe o primeiro foral.
Várias vezes defendeu o país quando este era invadido pelas tropas estrangeiras. Castelhanos, Muçulmanos e outros povos foram impedidos de entrar no país e a praça forte foi sendo danificada ao longo dos anos.
Em 1296, o rei D. Dinis mandou deslocar a praça para o sítio actual, construir novo castelo, povoando-o e dando-lhe o primeiro foral.
Durante a crise de 1333/1385 a vila esteve do lado de Castela e, por essa razão, sofreu várias invasões , ora do lado de Castela ora do lado das tropas portuguesas, ficando novamente, muito danificada. Com a reconquista final por D. João I, iniciou-se o desenvolvimento da povoação.
As
regiões da raia, receberam alguns anos mais tarde, um grupo de judeus expulsos
de Espanha, que ali se fixaram. Sendo um povo inteligente, culto, trabalhador e
empreendedor, foi recebido em algumas povoações da região, o que aconteceu
também em Almeida. Prometendo converter-se ao Cristianismo, continuavam a
praticar, no seio da família hebraica, a sua religião. São comuns as marcas
cruciformes que aparecem nas ombreiras das portas, atestando a presença deste
povo.
Durante o período
Filipino, os reis espanhóis queriam manter as fronteiras abertas e o castelo
ficou em ruínas, mas em 1640, foi
reconstruído e teve uma importância primordial nas lutas pela restauração da
Independência.
Durante a Guerra dos Sete Anos a praça foi tomada e só regressou ao nosso país em 1763.
Durante as invasões francesas, Almeida foi ocupada pelas tropas napoleónicas. Em 26 de Agosto de 1810, um descuido da tropas portuguesa fez explodir o paiol, provocando a rendição às as tropas de Massena.
Durante a guerra civil, Almeida também esteve envolvida na luta entre absolutistas e liberais, servindo as Casamatas de prisão.
A praça viria a perder a sua importância militar em 1927, com a partida das últimas tropas.
Preservam-se ainda as suas muralhas, classificadas como monumento nacional, as três portas de acesso à praça, abertas em túnel, o antigo quartel de artilharia e cadeia, ocupado pela Câmara Municipal.
Preservam-se ainda as suas muralhas, classificadas como monumento nacional, as três portas de acesso à praça, abertas em túnel, o antigo quartel de artilharia e cadeia, ocupado pela Câmara Municipal.
A actual Igreja Matriz data do início do Século XVI e foi, outrora, a igreja do antigo convento das Freiras Terceiras Regulares de S. Francisco, dedicada a Nossa Senhora do Loreto.
Cumpriu também funções de quartel e hospital militar nos séculos XVIII e XIX.
Após a violenta explosão, ocorrida em 1810, que destruiu a anterior matriz e o castelo medieval, foi remodelada e passou a desempenhar as funções de igreja principal, dedicada agora a Nossa Senhora das Candeias.
O interior é composto por nave, capela-mor, torre, capela e sacristia. O destaque desta construção é o portal da Capela do Menino Jesus, pois é o elemento Maneirista mais simbólico.
Do património religioso da vila fazem ainda parte:
- Igreja da Misericórdia
Igreja seiscentista,
tem um belo portal clássico, apresenta planta rectangular irregular e cobertura
de madeira.
A capela-mor está separada pelo arco triunfal em cantaria, ladeado por dois retábulos de talha dourada do século XIX.
Esta Igreja encontrava-se anexa ao antigo Hospital com o mesmo nome, formando a Casa da Misericórdia.
Outros Locais de Interesse Turístico são:
- Casas Brasonadas
- Quartel das Esquadras – séc. XVIII (1736-1750)
- Palácio da Justiça – Antiga Vedoria e Casa dos Governadores (séc. XVII / XVIII)
- Palácio da Justiça – Antiga Vedoria e Casa dos Governadores (séc. XVII / XVIII)
Obrigada pela sua presença. Volte sempre!
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