Porque
é fim de semana, vamos prosseguir na descoberta das localidades do concelho de
Gouveia e seguimos para a freguesia de Folgosinho.
Situada
num local de difícil acesso, nasceu uma povoação entre o Castelo e o Outeiro, onde
se pensa terem existido dois castros pré-romanos.
Os
romanos deixaram na povoação, diversos testemunhos da sua passagem, como é exemplo a Calçada dos
Galhardos.
Esta
pequena vila de casas simples e tradicionais, muitas delas com as fachadas decoradas com painéis de
azulejos com quadras populares , advoga para si a naturalidade
de Viriato.
Na
altura da Reconquista cristã , D. Sancho I concedeu-lhe carta de foral em 1187. D. Afonso II
confirmou o foral em 1217 e acredita-se que D. Dinis também o tenha feito
durante o seu reinado.
Em
1512, D. Manuel I concedeu-lhe Foral Novo.
Em
1836, a reformulação administrativa do reino extinguiu o concelho de Folgosinho, passando a freguesia a integrar o de Gouveia.
Na vila, encontram-se várias marcas judaicas e cruciformes que atestam a
presença daquele povo, nesta localidade.
O
orago da povoação é São Pedro
A
sua igreja Matriz a paróquia era vigararia e comenda da Ordem de Cristo, que
andava na Casa dos Viscondes de Vila Nova da Cerveira. Foram donatários os
Marqueses de Arronches e depois os Duques de Lafões.
Para
além da Igreja Matriz, em Folgosinho existe um património relevante dos quais
destaco:
-
Capela de São Faustino
Situada
no Largo José Fernandes este templo religioso data do século XVI e foi
restaurada em 2006.
-
Capela de Nossa Senhora do Assedasse
Esta
capela românica datada do século XII é dedicada a Santa Mãe de Deus sob a
invocação de Nossa Senhora do Assedasse e está situada no vale do Mondego,
perto do Covão da Ponte.
-
Capela de São Tiago
-
Castelo
O
Castelo é o ex-libris de Folgosinho e a crença popular atribui a sua fundação é a Viriato. No entanto, o
castelo primitivo terá sido construído no século XII, durante o reinado de Dom
Sancho I, sobre ruínas de um castro lusitano.
Foi
reconstruído no século XX, onde subsistem vestígios da fortificação medieval.
Em
1936, foi classificado como Imóvel de Interesse Público constituindo uma das
maiores atracções da vila.
-
O Pelourinho
O
Pelourinho original foi destruído em 1864, sendo reconstituído no mesmo local, em 1937, por iniciativa da Junta de Freguesia
de Melo.
Pelourinho
do tipo pinha cónica, construído no local onde existira um antigo pelourinho.
-
Calçada Romana
-
Vestígios de judiaria
- Fonte do Pedrão
- Fonte do Gorgulhão
- Fonte dos Limos Verdes
Obrigada pela sua presença. Volte sempre.
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