Serra do Açor
Faltam-me as palavras
Que queria escrever
Envoltas nas mágoas
Que ainda estão a arder
Neste silêncio sepulcral
Há gritos de dor e solidão
Como se lamina de punhal
Lhe trespassasse o coração
Há gritos de dor e solidão
Como se lamina de punhal
Lhe trespassasse o coração
Mudam-se os tempos
Conforme as vontades
Só não mudam os ventos
Que sopram incontrolados.
Conforme as vontades
Só não mudam os ventos
Que sopram incontrolados.
E ao sabor desse vento
A serra vai renascer
No seu ritmo indiferente
Se há ou não gente a ver
A serra vai renascer
No seu ritmo indiferente
Se há ou não gente a ver
Vai vestir fato de festa
Com renovadas cores
É a esperança que nos resta
Ver desabrochar novas flores.
Com renovadas cores
É a esperança que nos resta
Ver desabrochar novas flores.
Luísa Pacheco
Foto: Teresa Neves |
Obrigada pela sua presença. Volte sempre!
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