Actualmente, uma grande parte do Convento da Madre de Deus é utilizado como um dos mais importantes espaços museológicos portugueses - o Museu Nacional do Azulejo.
Ao longo dos tempos, o Convento foi alvo de vários melhoramentos nomeadamente a colocação de painéis de azulejos adornando grande parte das suas paredes.
Mais tarde, o Convento recebeu vários painéis de azulejo, provenientes doutros edifícios, para serem integrados na decoração do edifício. No entanto, isso só viria a acontecer, na altura das comemorações dos 500 anos do nascimento da Rainha D. Leonor.
Em 1958, o Convento passou a ser utilizado como Museu do Azulejo, sob a alçada do Museu Nacional de Arte Antiga e, em 1980, tornou-se independente passando a Museu Nacional.
Actualmente, integra uma vasta colecção de azulejos portugueses, espanhóis e holandeses, que vai do séc. XV à actualidade.
Eis mais alguns exemplos:
E, para terminar, a "jóia da coroa" do Museu, patente na sala de exposição do terceiro andar. É um exemplar único, representando Lisboa antes do terramoto de 1755, que pertenceu ao Palácio dos Condes de Tentúgal. A representação mostra a capital do país de Xabregas a Algés e pensa-se ser datado de 1700.
Por tudo o que atrás descrevi, este é um local lisboeta de visita obrigatória, onde para além de toda a imponência do Convento, podemos ficar a conhecer a história da azulejaria através dos tempos .
Obrigada pela sua visita. Volte sempre.
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