Hoje vou dar continuidade ao tema das aldeias da serra do Açor que têm a mesma toponímia de outras localidades espalhadas pelo país.
Existe
no concelho de Arganil uma pequena povoação, da freguesia de Folques, à qual foi dado o nome de Salgueiro. É uma pequena mas bonita localidade que, como muitas outras, se encontra em vias de desertificação.
Existem espalhadas pelo país outras povoações com o mesmo nome. Localizemos então algumas delas.
Existem espalhadas pelo país outras povoações com o mesmo nome. Localizemos então algumas delas.
- Salgueiro Vieira do Minho
- Salgueiro freguesia de Manhouce concelho de São Pedro do
Sul.
- Salgueiro freguesia de Três Povos, concelho do
Fundão.
Esta povoação encontra-se situada na Cova da Beira, na
margem direita da Ribeira de Meimoa. No âmbito da reforma
administrativa nacional, fundiu-se com a vizinha freguesia de Escarigo,
passando a formar uma nova
freguesia denominada Três Povos, nome pelo qual já é conhecido o
conjunto dos
lugares de Salgueiro, Quintãs e Escarigo.
- Salgueiro freguesia do Carvalhal concelho do Bombarral
Esta é uma bela aldeia situada na Serra
de Montejunto cuja origem se pensa ser anterior ao século XVII.
Estas terras, bem como todas as outras da freguesia do
Carvalhal, pertenceu desde a constituição de Portugal, ao termo de Óbidos e
consequentemente à “Casa das Rainhas”. Por um pequeno período de tempo
pertenceu ao concelho do Cadaval e em 1914, em conjunto com a restante
freguesia, integrou o recém criado – Concelho do Bombarral.
- Salgueiro freguesia de Sôsa, concelho de
Vagos.
Em 1192, D. Sancho I, o Povoador, terá doado aos cruzados, como recompensa, pelos auxílios prestados nas conquistas aos mouros, uma orla marítima entre Sosa e Ílhavo, bem como a faixa interior da citada orla, onde existiam floresta virgem e animais selvagens. Por volta de 1298, homens piedosos atingiram uma vasta floresta de salgueiros, à qual vieram a chamar salgueirô.
Em 1753 foi
construída no lugar de Salgueirô, actual Salgueiro, uma capela destinada pelos
actuais moradores na terra a orar a Deus pelos seus antepassados já falecidos.
Por volta do ano de 1800, este lugar foi incorporado no património da casa dos duques de Aveiro.
Por volta do ano de 1800, este lugar foi incorporado no património da casa dos duques de Aveiro.
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