NO COLCURINHO À BEIRA DA NATUREZA
Basta-me o ar que respiro
De madrugada sentado
À beira do mês de Abril
Paisagem de chão molhado.
Basta-me escutar o canto.
Das aves que vão noivar
Num rodopio de encanto
Milagre a continuar.
Basta-me o sol e o vento
A água fresca a correr
Neste cenário que invento
Sem poluição a crescer.
Basta que a minha alma cante
Basta que a minha alma cante
Basta que o sol brilhe nela
Luz viva e cintilante
A emergir da procela.
Basta amar a natureza
Basta nada e tudo ter
Descobrir toda a beleza
Da aurora ao amanhecer.
Basta o amor a reinar,
A verdade a dirigir;
A paz a secretariar
E a justiça a presidir.
VIRIATO GOUVEIA
Obrigada pela sua visita. Volte sempre
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