Avô é uma pitoresca vila da região centro de Portugal cuja origem se perde no tempo.Sabe-se que a povoação era, inicialmente, conhecida pelo topónimo de
“Couto de Avao“.
Foi habitada pelos Romanos, que ali se fixaram em busca de minérios de ouro e chumbo, pensando-se que tenham ali mandando erigir um Castelo.
Mais tarde foi ocupada pelos Mouros, sendo reconquistada por D. Afonso Henriques, que mandou re-edificar o
Castelo , na época, já em ruínas.
D. Sancho I, concedeu-lhe Carta de Foral 1187 e Avô passou a sede de concelho, abrangendo uma vasta região da serra do Açor.
O concelho só foi
extinto em 24 de Outubro de 1855, altura em que as suas freguesias de
Anceriz, Piódão e Pomares passaram para o concelho de Arganil e, para além da freguesia de Avô, passaram a pertencer ao concelho de Oliveira do Hospital
as de Aldeia das Dez, Lourosa, SantaOvaia e Vila Pouca
da Beira.
Atualmente, o castelo encontra-se em ruínas, bem como da Ermida de São Miguel, mas a vila possui outros monumentos com
interesse. São os casos da Igreja Matriz do século XVIII, das Capelas de
Nossa Senhora dos Anjos do início século XVIII, de Santa Quitéria do século XVII e a de São Pedro do século XVI. À frente do edifício onde funcionaram os Paços do Concelho existe ainda um
pelourinho manuelino do século XIV e, nas suas traseiras, uma casa quinhentista com bonitas janelas manuelinas, que pertenceu ao poeta Brás Garcia de Mascarenhas.
Merece também destaque a praia fluvial, nas margens do rio Alva e a Ilha do
Picoto.
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