Lisboa é a minha cidade, onde nasci e vivi mais de trinta anos e onde me desloco regularmente. Com bom ou mau tempo, esta é uma cidade que me deslumbra e onde descubro sempre mais belezas de cada vez que a visito.
O "post" de hoje refere-se ao Rossio, uma das praças mais bonitas de Lisboa.
As pessoas passam por aqui todos os dias, apressando-se para irem trabalhar e raramente reparam na beleza do que têm à sua volta. Não é apenas a beleza dos seus monumentos e das suas fontes, ou a sua fascinante história... o Rossio é um livro vivo.
Recentemente renovado, não perdeu contudo o seu misticismo... Sinta-o no Teatro Nacional D. Maria II, onde muitas peças foram, e são, representadas e vistas por reis e rainhas, nas fontes usadas no início de Outubro para baptizar os caloiros acabadinhos de entrar na universidade, nos cafés em tempos frequentados por personalidades portuguesas - e... sim... nas castanhas assadas que já se vendem na Praça do Rossio há muitos, muitos anos.
A praça, ao início conhecida como 'Praça D. Pedro IV', ficou conhecida como Rossio entre os habitantes locais e continua a ser um ponto de encontro tradicional não só para os lisboetas, como também para todos os que visitam Lisboa.
Em estilo neo-manuelino, a estação de comboios do Rossio é um incrível monumento, que se situa entre a Praça do Rossio e os Restauradores e foi desenhada pelo arquitecto José Luís Monteiro. As oito portas combinam com as nove janelas e com o relógio incrivelmente decorado, situado no cimo da fachada.
A estação do Rossio é curiosa, na medida em que as plataformas de embarque se encontram a cerca de 30 metros acima da entrada principal. Daqui partem comboios para a encantadora região de Sintra, passando por Queluz.
Construída em 1886/87, esta estação foi recentemente renovada. A plataforma de embarque está agora ligada ao Metro e conta com um dos mais magníficos trabalhos: olhe para o tecto e deslumbre-se! Faça questão de visitar a estação do Rossio. Tenho certeza que não se arrependerá.
Fonte: http://www.strawberryworld-lisbon.com
Obrigada pela sua visita. Volte sempre.
7 comentários:
Lourdes:
Foi muito prazeroso passear pelo Rossio, matando a saudade. Já estive por lá algumas vezes (minha sogra era portuguesa e muito nos alegra poder visitar sua terra natal, sempre que possível) e agora revivi bons momentos, sentindo até o delicioso cheiro das castanhas...
Beijos
Tive um belo passeio virtual com esse seu texto. felicidades. Yayá.
Oi Lourdes
Lindo texto, belas imagens...gostei de conhecer um pouco mais sobre Lisboa, afinal Portugal faz parte da história do Brasil.
Bjinhos
Lisboa não pára, as últimas três décadas vi Lisboa ressurgir de um sono de chumbo e, hoje em dia, esta metrópole internacional brilha como uma verdadeira cidade mundial. Pessoalmente, sinto pena que não seja uma alfacinha de gema. Cumprimentos de Antuérpia
Amiga Lourdes,
Estive recentemente aí e percorri justamente esta área. Sem dúvida uma das mais belas do mundo.
Beijinhos
Ná
Boa tarde, Lourdes
Nunca é demais realçar e apregoar as belezas imensas da nossa linda capital.
Uma coisa que para mim tem um sabor muito especial é sentar numa esplanada do Rossio, bebndo um cafezinho ou tomando um lanche e apreciando o movimento.
Adoro fazer isso, principalmente depois de ter andado um tempinho às compras. É tão repousante!
Gostei muito desta postagem.
Boa semana. Beijinhos
Olá, Lourdes!
É realmente uma bonita praça mas não posso esquecer o quâo bonita ela era!
Ainda não havia o turismo, de hoje, mas era ponto de encontro de meia Lisboa. Durante o dia a azáfama das pessoas que trabalhavam na Baixa e aqueles que iam às compras. As fontes sempre a correr, quer de dia quer de noite. A praça de táxis, com o artístico fontenário onde havia um púcaro pendurado; os eléctricos que ali faziam a circulação; o "placard" do Diário de Notícias onde, ao domingo à tarde, toda a gente parava para saber as notícias, principalmente os resultados da bola e, melhor que tudo, os reclames luminosos, no cimo dos prédios, a acender e a apagar dando um aspecto festivo a cada noite que ali passava. No Verão, os passeios nocturnos à Baixa, eram uma maravilha.
Já agora, como informação, se é que o não sabe, a estátua do D. Pedro IV, não é do D. Pedro IV, é do imperador do México, Maximiliano, segundo me parece. Acontece que os mexicanos correram com ele e a estátua, feita cá, já não seguiu. O D. Pedro IV, foi a solução. Olhando cá de baixo, ninguém nota...
Abraço,
João Celorico
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