No fim de semana, sabe bem um pouco de leitura. Deambulando pela net encontrei este lindo poema em http://poemasdeamoredor.blogs.sapo.pt/ que partilho com os leitores d' O Açor.
Corre a água cristalina
Corre a água cristalina.
Mata a sede é fresca e pura.
Vai à fonte a menina
Com espreitada formosura.
Traz colo de rosa.
Duas roseiras atrevidas…
-Menina que corres à fonte
De onde vêm os teus risos?
-Vêm do cimo do monte!
Da brancura dos granizos!
Vai a água à fonte
Vai a fonte às rosas…
Cobiçadas por sorrisos…
E traz um sorriso atrevido.
Um cântaro de mão na ternura.
Vem a sede à menina,
Mata a sede, fresca e pura,
Corre a água cristalina
Que se espraia na secura…
Alagada por sorrisos…
Com que corres à fonte
De onde vêm os teus risos
-Vêm do cimo do monte!
Tanta sede molha os seios…
Tanta sede desatina…
Vem a fonte por seus meios
Corre a água cristalina
Enche o cântaro é fresca e pura
Vai a sede à menina…
Não tem sede a formosura…
Rogério Martins Simões
Obrigada pela sua visita. Volte sempre.
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