Giestas
D'entre a paz que há na terra
Quando a noite flutua
Brilha a giesta na serra
À luz branca da lua
Sobre a serra sem lamentos
A giesta vive só
Sacudida pelos ventos
E coberta pelo pó
É bravia mas encerra
No seu todo de humildade
A modéstia desta terra
do amor e da saudade
Mesmo quando já não presta
E o inverno é de tremer
Aproveitam-se as giestas
P'ros velhinhos aquecer
E as fagulhas crepitando
Na braseira incendiada
Ainda estão como evocando
Da giesta a flor doirada
Foto: Ana Teresa
Obrigada pela sua visita. Volte sempre.
7 comentários:
Poema muito bonito e natural.
Recordo que a minha sogra nos dias de Inverno usava as giestas para espevitar a fogueira.
Parecia que levavam petroleo.
*
Giestas
uma das minhas canções
preferidas, cantada por,
Maria de Lurdes Resende.
,
recordei, obrigado,
,
conchinhas,
,
*
Giestas me fazem lembrar da minha mãe, que falava muito delas.
Eu nunca tinha visto ate vir morar em São Lourenço, pois elas nascem espontaneamente, num trecho ao longo da via férrea.
Mais lembranças...
Beijo
Octávio Botelho disse...
A minha querida mãe cantava muitas vezes esta linda canção, quando eu era
criança, já lá vão 77 a 78 anos!...
Recordo-a e a esta canção com muita saudade!...
Octávio Botelho disse:
Recordo com muita saudade a minha querida mãe, que me cantava esta linda
canção quando era criança.
Adoro esta canção.
Recordo os tempos de criança quando minha mãe cantava está canção ao ouvir a rádio.Tenho pena não encontrar a cifra correspondente.
Enviar um comentário