Com as comemorações do 13 de Maio, este ano quase me esquecia do Dia da Espiga.
As datas coincidiram e só há pouco me lembrei que hoje foi Quinta Feira da Ascensão.
Antigamente, este era um dia de muita animação pois muitas pessoas iam para o campo apanhar flores (malmequeres e papoilas), espigas e raminhos de oliveira.
Cada um destes elementos tinha um significado:
As espigas para que nunca faltasse o pão, isto é, para que houvesse sempre comida. O raminho de oliveira para pedir a paz e para que nunca faltasse a luz (divina). Folhas de videira para haver sempre vinho e alegria. As flores diferiam na sua simbologia. O malmequer significava ouro e prata; a papoila, amor e vida; o alecrim, saúde e força...
O ramo era guardado ao longo de todo o ano, até ao Dia da Espiga seguinte, muitas vezes pendurado atrás da porta.
Hoje em dia, este costume caiu em desuso e só em algumas zonas rurais se pratica esta tradição. Nas grandes cidades, há vendedores ambulantes que vendem uns raminhos que colhem antecipadamente, aproveitando a data para ganhar algum dinheiro. É esta a forma de alguns poderem manter uma tradição ancestral.
As espigas para que nunca faltasse o pão, isto é, para que houvesse sempre comida. O raminho de oliveira para pedir a paz e para que nunca faltasse a luz (divina). Folhas de videira para haver sempre vinho e alegria. As flores diferiam na sua simbologia. O malmequer significava ouro e prata; a papoila, amor e vida; o alecrim, saúde e força...
O ramo era guardado ao longo de todo o ano, até ao Dia da Espiga seguinte, muitas vezes pendurado atrás da porta.
Hoje em dia, este costume caiu em desuso e só em algumas zonas rurais se pratica esta tradição. Nas grandes cidades, há vendedores ambulantes que vendem uns raminhos que colhem antecipadamente, aproveitando a data para ganhar algum dinheiro. É esta a forma de alguns poderem manter uma tradição ancestral.
3 comentários:
Bom dia, Lourdes
Tão lindas tradições! Pena irem se acabando com o tempo, com a mudança dos costumes das gentes, não?
Linda sua postagem de hoje.
Beijos e bom final de semana
Olá, Lourdes!
Também eu, ontem, me admirei de ver alguns ramos à porta duma mercearia e deduzi que era a "Quinta-feira da Espiga"!
Dantes, eu não me esquecia e se o esquecesse lá estava a minha mâe para mo lembrar! A isso e também a guardar um pão para comer no ano seguinte. E foi, também, por ter visto o ramo, que me lembrei de comer o pão que tinha guardado o ano passado. Crendice? Não sei! O que é certo é que o pão não tem bolor nem sabe mal, coisa que acontece quando, noutra altura, se deixa apenas alguns dias!
Tradições estas, e outras, que dão que pensar!
Abraço,
João Celorico
Oi, Lourdes:
Gosto muito dessas tradições, apesar de conviver com poucas, visto que sempre morei em cidade grande e hoje, apesar de morar numa cidade pequena, aqui também já não cultivam essas formas antigas.
Mesmo não sendo tão verdadeira, a idéia de se vender o ramo nas cidades faz com que se mantenha viva uma tradição ancestral.
Beijo
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