Toda a gente desejaria viver muito tempo, mas ninguém quereria ser velho.
(Jonathan Swift)
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Quando há dias fui à aldeia levar os meus sogros, passei pelo Centro de Dia de Pomares.
- Antiga casa paroquial, onde funciona actualmente o Centro de Dia -
Após as férias de Natal, por motivos de saúde, foram forçados a uma permanência mais prolongada em casa dos filhos. Por isso, havia que dar conhecimento que, a partir daquele momento, deveriam contar com os meus sogros para, no dia seguinte, já lhes fornecerem as refeições.
Receberam-nos duma forma bem disposta e afectuosa. Junto à lareira, enquanto aguardavam a merenda, alguns pomarenses. Uns conversavam e algumas senhoras faziam renda. Uma grande parte não estava presente pois, como o dia estava bonito, tinham saído para dar “uma voltinha” aproveitando os raios de sol da tarde.
Receberam-nos duma forma bem disposta e afectuosa. Junto à lareira, enquanto aguardavam a merenda, alguns pomarenses. Uns conversavam e algumas senhoras faziam renda. Uma grande parte não estava presente pois, como o dia estava bonito, tinham saído para dar “uma voltinha” aproveitando os raios de sol da tarde.
- A D. Palmira ainda faz croché -
Era notório carinho como eram tratados pelas funcionárias. Algumas ainda não tinham regressado da distribuição de almoços pelas aldeias, mas as que estavam no centro logo nos rodearam querendo saber a razão da demora. De seguida, saíram para falarem com a minha sogra que, com mais dificuldades de locomoção, não quisera sair do carro.
Este Centro foi, na minha opinião, uma mais valia para Pomares, mas também para as restantes povoações da freguesia. Durante o ano, levam as refeições, lavam e entregam a roupa devidamente passada a ferro e disponibilizam o pessoal para fazer a limpeza das habitações e proceder à higiene dos menos saudáveis. É este pessoal que todos os dias entra pelas casas dos nossos idosos com uma palavra amiga, sempre disponíveis para lhes prestar a assistência de que necessitam.
- A conversa estava animada -
Se não fossem o Centro de Dia e estas pessoas, simpáticas, dedicadas e carinhosas, muitos dos habitantes das aldeias quase desertas, passavam dias e até meses sem que pudessem falar com alguém.
Quando saímos do Centro, o meu sogro disse-me uma frase que só por si diz tudo:
- Sabe Maria de Lourdes, esta é a minha segunda família.
- O meu sogro posa junto das funcionárias -
4 comentários:
E com muita satisfação que vejo que em Pomares tem essa valência
que eu desconhecia é bom saber que os nossos idosos são bem tratados.
ALA Poemas
António Assunção
É verdade, António. É pena que muitas das pessoas das aldeias da serra não aproveitem este benefício que têm ao seu dispôr, apenas por vergonha de já não serem totalmente autónomos...
Em nome das funcionarias do centro de dia de pomares um muito obrigado.dina alves
Em nome das funcionarias do centro de dia de pomares um muito obrigado.dina alves
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