A beleza ideal está na simplicidade calma e serena.
(Johann Goethe)
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Ainda em Fajão procurámos o restaurante O Juiz de Fajão para almoçar. No entanto, devido à enorme afluência de trabalhadores do Parque Eólico o restaurante estava totalmente lotado. Deram-nos então a indicação de um outro situado no Casal da Lapa, mesmo junto à Barragem de Santa Luzia.
Foi para aí que nos dirigimos. No caminho, por entre dois enormes rochedos, surgiu-nos a barragem.
- A Barragem de Santa Luzia -
Parámos no Miradouro que nos proporcionou a possibilidade de contemplar uma paisagem deslumbrante, de invulgar beleza.
- A albufeira da barragem -
Dum lado a albufeira da barragem, um excelente espaço para a prática de diversos desportos náuticos, do outro o vale com as suas pequenas aldeias.
- O vale do outro lado da albufeira -
Continuámos o nosso caminho e lá chegámos ao Casal da Lapa, onde nos deliciámos com a excelente gastronomia da região.
Enquanto o fazíamos, planeámos a viagem de regresso e resolvemos utilizar outra estrada evitando o percurso da manhã.
- Casal da Lapa -
Desde pequena que o ouço o meu pai a contar as suas aventuras nas minas da Panasqueira e os percursos que ele fazia sozinho e a pé entre o Sobral Gordo e as minas.
Como gostava de conhecer esses locais, foi por aí que regressámos.
Atravessámos as Meãs, avistámos do outro lado as Minas da Panasqueira e S. Jorge da Beira.
- As minas da Panasqueira -
Seguimos depois para o Alto da Castanheira. Daí descemos a encosta passando pela Camba e, encontrámos de novo o Ceira, no Porto da Balsa.
- A Camba -
A partir daí seguimos em direcção ao Sobral Magro, passando pelas Casarias, Sorgaçosa, Barrigueiro, Foz da Moura e Agroal.
Mais um dia se passou na serra do Açor, conhecendo novos locais, fruindo da beleza de recantos perdidos na serra e de paisagens de contrastes, ora apresentando vales profundos ora picos elevados.
1 comentário:
Mas que agradável surpresa, esta de poder passear pela serra do Açor e desfrutar das suas bonitas paisagens ao sabor das diversas imagens que a autora deste blog nos proporciona! É inegável o valor patrimonial de todo o parque natural desta zona central do país, divulgá-lo o mais possível de modo a que pelo conhecimento se possa defender ainda mais a qualificação das suas potencialidades é um trabalho de reconhecido mérito. Maria Lourdes Martinho está por isso, de parabéns!
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