Obrigada pela sua visita. Volte sempre.
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014
Porque é Fim de Semana e Dia dos Namorados
Porque é fim de semana e Dia dos Namorados não há sugestão para estes dias.
Quem é que não tem imaginação para um dia que se devia repetir todos os dias do ano?
Por essa razão, hoje fica apenas um poema, deixando a cada casal, um desafio para passarem o fim de semana da forma que acharem mais conveniente, mas sempre com muito amor.
AMAR
Que pode uma criatura senão,
entre criaturas, amar?
amar e esquecer,
amar e malamar,
amar, desamar, amar?
sempre, e até de olhos vidrados, amar?
entre criaturas, amar?
amar e esquecer,
amar e malamar,
amar, desamar, amar?
sempre, e até de olhos vidrados, amar?
Que pode, pergunto, o ser amoroso,
sozinho, em rotação universal, senão
rodar também, e amar?
amar o que o mar traz à praia,
e o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?
sozinho, em rotação universal, senão
rodar também, e amar?
amar o que o mar traz à praia,
e o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?
Amar solenemente as palmas do deserto,
o que é entrega ou adoração expectante,
e amar o inóspito, o áspero,
um vaso sem flor, um chão de ferro,
e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma ave de rapina.
o que é entrega ou adoração expectante,
e amar o inóspito, o áspero,
um vaso sem flor, um chão de ferro,
e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma ave de rapina.
Este o nosso destino: amor sem conta,
distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,
doação ilimitada a uma completa ingratidão,
e na concha vazia do amor a procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor.
distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,
doação ilimitada a uma completa ingratidão,
e na concha vazia do amor a procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor.
Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossa
amar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita.
amar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita.
Carlos Drummond de Andrade
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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
O Alva 3
Na última postagem sobre o rio Alva, ficámos no Sarzedo. Vamos agora acompanhar o rio na sua travessia por novas povoações, descobrindo outras paisagens, a caminho do seu encontro com o Mondego.
Começamos por passar no Maladão, onde o
seu caudal começa a engrossar devido à construção da barragem das
Fronhas. Esta barragem concluída em 1985, para além de regularizar o caudal do rio, permitiu a
chegada de água a povoações afastados do seu leito inicial e tornou-o
num local propício para a pesca, onde são abundantes os barbos, bogas
e achigãs.
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Barragem das Fronhas (Foto do blog de Moura Morta) |
Passada a albufeira da barragem, o Alva continua calmamente o seu percurso formando peculiares meandros e banhando as localidades de Moura Morta e Ponte de Mucela, passando a servir agora de fronteira entre os concelhos de Arganil e Vila Nova de Poiares.
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Ponte da Mucela (Foto do blog da Moura Morta) |
Por fim, entra no concelho de Penacova, onde calmamente prepara o seu encontro com o Mondego junto à povoação de Porto de Raiva.
Este é um rio peculiar. Nasce a grande altitude na serra da Estrela, deu origem à primeira central hidroelétrica portuguesa e, após uma descida abrupta, segue o seu percurso sem grandes quebras, envolto em magníficas e pitorescas paisagens. Em muitas localidades deu origem a bem apetrechados parques de campismo e excelentes praias fluviais. É propício para a prática de desportos fluviais como são os casos da canoagem e da pesca.
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Foz do Alva, junto ao Porto da Raiva ( Foto de: http://coico.blogs.sapo.pt) |
Por tudo isto, um passeio ao longo do seu percurso, será inesquecível para os amantes da natureza.
Obrigada pela sua visita. Volte sempre.
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
O Alva 2
Saindo de Penalva de Alva e continuando no concelho de Oliveira do Hospital, o rio Alva vai prosseguir o seu caminho, contornando um dos vales sinuosos da serra do Açor.
Santo António do Alva (Foto Panoramio) |
As povoações sucedem-se. Caldas de S. Paulo, Santo António do Alva e S. Sebastião da Feira são pequenas localidades bafejadas pela natureza. A serra com a sua vegetação luxuriante, os socalcos, onde ainda se notam as origens rurais, dão à região uma beleza ímpar e as praias fluviais existentes em todas as localidades ribeirinhas são um atrativo acrescido para os dias quentes de verão.
S. Sebastião da Feira (Foto Panoramio) |
Um pouco depois, na ponte das Três Entradas, o seu caudal engrossa com as águas do Alvoco seguindo para a belíssima e ancestral vila de Avô. Aí, recebe as águas da ribeira de Pomares, abandona o concelho de Oliveira do Hospital e entra no concelho de Arganil.
Prosseguindo o seu caminho, atravessa as garbosas localidades de Vila Cova do Alva, Digueifel, Barril de Alva e Coja, todas elas cheias de encanto, mas com um deslumbramento acrescido, oferta do rio que as banha.
Coja: Foz da ribeira da Mata |
Deixando para trás a Princesa do Alva, segue em direção à Central Hidroelétrica de Rei de Moinhos, localizada nas imediações de Meda de Mouros (Tábua), servindo agora de fronteira entre os concelhos de Arganil e Tábua.
Continuando o seu caminho, atravessa as povoações de Secarias e Sarzedo, anexas à vila de Arganil.
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O Alva no Sarzedo (Foto do Facebook do Sarzedo) |
Por hoje, vamos ficar por aqui, para numa próxima postagem acompanharmos o Alva no seu percurso final, rumo à foz.
Obrigada pela sua visita. Volte sempre.
terça-feira, 11 de fevereiro de 2014
O Alva 1
A serra do Açor é
atravessada por vários cursos de água que em muito contribuem para a sua beleza. Um deles, o
Alva, nasce no concelho de Seia, na encosta sudoeste da serra da Estrela, na zona do Vale do Rossim. Atravessa a aldeia do Sabugueiro e segue o seu trajeto até à Srª do Desterro.
Por nascer num dos pontos mais elevados da maior serra
continental, o seu curso é influenciado pelo degelo e pelas chuvas, o
que torna o seu caudal bastante elevado no inverno e mais baixo no verão.
No entanto, esta irregularidade no seu caudal é colmatada pela construção de barragens e açudes.
Descendo as encostas íngremes e agrestes da Estrela, segue o seu caminho até ao seu sopé, seguindo agora o seu percurso aninhado em terreno menos acidentado até à povoação de Sandomil.
Aos poucos, a paisagem vai-se transformando. A agressividade da serra vai dando lugar a paisagens idílicas de rara beleza natural.
Em São Gião, entra no concelho de Oliveira do Hospital e continua o seu caminho num dos vales tranquilos da serra do Açor.

Obrigada pela sua visita. Volte sempre.
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014
Aldeias Homónimas: Carvalhas
Continuando o tema das aldeias e outras povoações homónimas, vamos conhecer Carvalhas.
Com este nome existe uma localidade anexa à vila de Arganil, a caminho do Sarzedo, bem próxima da Capela de São Pedro.
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Carvalhas (concelho de Arganil) |
No distrito de Viseu, existe uma outra aldeia com o mesmo nome, que pertence à freguesia de Senhorim e concelho de Nelas. A sua capela bastante antiga, em honra de São Silvestre é datada de 1658.
Carvalhas (concelho de Nelas) |
Ainda no distrito de Viseu, existe outra pequena povoação com igual topónimo. Pertence à freguesia de Monteiras e ao concelho de Castro Daire.
Situa-se num local aprazível entre a sede de freguesia e a aldeia de Relva. Uma grande parte das casas são construídas em granito o mesmo acontecendo com a sua pequena mas bem conservada capela em honra de Nª Sª das Dores.
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Carvalhas ( concelho de Castro d´Aire) |
Obrigada pela sua visita. Volte sempre.
sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014
6 Anos de O Açor
A brincar, a brincar já lá vão 6 anos que nasceu O Açor.

Por isso, preparei uma pequena festinha para quem hoje aparecer neste meu espaço.
E, para começar, sirva-se duma fatia de bolo.
Encha o seu copo e brinde comigo.
E como numa festa há sempre música, temos o grupo Real Companhia numa homenagem a um dos locais mais bonitos da serra do Açor: a Fraga da Pena.
Por fim, só posso dizer:
Obrigada pela sua visita. Volte sempre.
quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014
Anunciação de Miguel Torga
Por uns chamado de rio por outros de ribeira, o certo é que o Alvoco é digno duma bela poesia.
Anunciação
Surdo murmúrio do rio,
a deslizar, pausado, na planura.
Mensageiro moroso
dum recado comprido,
di-lo sem pressa ao alarmado ouvido
dos salgueirais:
a neve derreteu
nos píncaros da serra;
o gado berra
dentro dos currais,
a lembrar aos zagais
o fim do cativeiro;
anda no ar um perfumado cheiro
a terra revolvida;
o vento emudeceu;
o sol desceu;
a primavera vai chegar, florida.
Miguel Torga
Obrigada pela sua visita. Volte sempre.
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
Linguagem da Minha Aldeia - V
Continuando o iniciado em: Linguagem da Minha Aldeia, hoje é a vez do V
Vassoiro vassoura feita com ramos para varrer o forno
Vassoiro vassoura feita com ramos para varrer o forno
Velga - parcela de terreno
Veneta - fúria
Veneta - fúria
Obrigada pela sua visita. Volte sempre.
segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014
4º Encontro de Concertinas da Casa da Comarca de Arganil
A Casa da Comarca de Arganil vai levar a efeito o 4º Encontro de Concertinas , no próximo dia 23 de Fevereiro, pelas 14 h 30 m.
Se pretende participar, não perca tempo e inscreva-se.
Se gosta de assistir a espetáculos de música tradicional portuguesa, e de desfrutar duma tarde bem passada, marque já na sua agenda e apareça. De certo irá desfrutar de bons e divertidos momentos.
Não falte!
sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
Porque É Fim de Semana: União das Freguesias de Cepos e Teixeira,
Para finalizar o périplo pela União das Freguesias de Cepos e Teixeira, ficam as imagens de mais algumas aldeias da serra do Açor, que fazem parte da referida freguesia e do concelho de Arganil.
Todas elas localizadas em encostas paradisíacos onde os regatos e ribeiras lhes conferem a frescura e alimentam a frondosa vegetação que as rodeia, são dignas de uma visita mais demorada.
Água D´Alte
Caratão

Ribeiro
Obrigada pela sua
visita. Volte
sempre.
quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
Ao Longo do Alvoco 3
Terminando o percurso ao longo do Alvoco, vamos partir da
Barriosa acompanhando o curso da ribeira, agora mais calmo e com menos
desníveis.
Chegamos à Vide que foi, até há pouco, sede de freguesia e está agora agregada à antiga freguesia de
Cabeça, formando a União das Freguesias de Cabeça e Vide. É a povoação mais
afastada de sede do concelho e está já na
base da serra do Açor.
A sua origem é desconhecida,
mas sabe-se que é uma aldeia muito antiga e que remonta aos finais do
paleolítico superior, devido à descoberta de inscrições rupestres em rochas da
região.Recebeu foral no início do século XVII e foi vila e sede de
concelho até 1834.
Vamos continuar o percurso ao longo do Alvoco deixando para
trás o concelho de Seia. Entramos no de Oliveira do Hospital e a primeira
localidade que encontramos é Parente, sobre a qual há dias escrevi algumas impressões.Hoje fica aqui um registo da praia fluvial que é bastante procurada no Verão.
Já bem pertinho do local onde iniciámos este passeio pelas
margens do Alvoco, chegamos de novo a Alvoco de Várzeas.
Junto à ponte medieval também se pode desfrutar duma bonita
praia fluvial, rodeada por um parque de merendas com churrasqueira, parque
infantil, campo de jogos, instalações sanitárias e bar de apoio.
Ponte das Três Entradas:
Ponte das Três Entradas |
E, para concluir o
passeio,chegamos à Ponte das Três Entradas, local onde a ribeira de Alvoco se
encontra com o rio Alva. Tem também uma excelente praia fluvial junto ao parque
de campismo, numa área densamente arborizada.
A ponte que deu o nome à aldeia tem um formato interessante,
único em Portugal, e tem mesmo três entradas/saídas, construída no século
XVIII, sobre o leito da ribeira de
Alvoco e do rio Alva.
Obrigada pela sua visita. Volte sempre.
quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
Ao longo do Alvoco 2
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Vale do Alvoco Foto: Casa das Lages |
Embora pouco conhecida da maioria dos portugueses, ao longo da ribeira de Alvoco, a Natureza presenteou-nos com uma paradisíaca paisagem bucólica.
Espero que, as imagens do post de hoje sirvam para despertar o interesse para uma visita mais demorada a algumas aldeias perdidas no interior profundo do país.
Alvoco da Serra:
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Foto: Casa das Lages |
Alvoco da Serra é uma aldeia de origem muito antiga, como testemunham a calçada e moedas romanas encontradas na localidade. seus visitantes a possibilidade de descobrir a beleza da região, através de percursos pelo do Parque Natural da Serra da Estrela, onde está situada. Para apoio aos veraneantes existem três casas de turismo rural.
Aguincho:
Descendo a ribeira, segue-se Aguincho, outra aldeia inserida no parque Natural da Serra da Estrela, onde a paz e tranquilidade são uma constante. Nesta povoação bem típica, existe um viveiro de trutas, onde se pode pescar e, de seguida, comer os peixes apanhados, num restaurante ali existente. Existe também um dos três poços da Broca existentes na ribeira de Alvoco, que resultam do desvio do leito da ribeira.
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Foto: Facebook de Aguincho em Movimento. |
Frádigas:
Continuando a descida pelo vale da ribeira, chegamos a Frádigas, uma pequena aldeia, situada também no extremo sudoeste no Parque Natural da Serra da
Estrela e nas proximidade da Serra do Açor. É a segunda aldeia onde existe um Poço da Broca.
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Frádigas Foto: LAFrádigas |
Barriosa:
A Barriosa é outra bonita aldeia situada nas margens da ribeira, onde existe o último Poço da Broca. Uma bela praia fluvial surge por entre açudes e cascatas, junto à qual existe o excelente restaurante denominado Guarda-Rios, numa construção de xisto bem inserida na paisagem típica da Região.
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Foto: Facebook da Barriosa |
Por hoje ficamos por aqui. Amanhã continuarei a divulgar as belezas das aldeias situadas nas margens do Alvoco. Até lá,
Obrigada pela sua
visita. Volte
sempre.
terça-feira, 28 de janeiro de 2014
Ao longo do Alvoco 1
Saindo da Ponte das Três Entradas e, percorrendo a estrada para a Vide, é indescritível a beleza com que a natureza nos presenteia.
A estrada continua a serpentear pelo vale e lá seguimos, lado a lado com a ribeira, vigiados pelas pequenas aldeias dispersas pelas encostas da serra do Açor. Atravessamos a pequena, mas não menos bonita, aldeia de Parente e continuamos em direção à Vide.
À saída, a ponte conduz-nos para a margem oposta, mas ficando sempre com o Alvoco por companhia.
Iniciamos a subida em direção à Barriosa. Enquanto o Alvoco corre cada vez mais ao fundo, em frente, e lá bem no alto, a grandeza das montanhas rochosas e abruptas da serra da Estrela parecem desabar sobre os pequenos lugarejos espalhados pelas suas íngremes encostas.
Na Barriosa vamos ao encontro da ribeira e seguimos para Frádigas, Aguincho e Vasco Esteves de Baixo em direção a Alvôco da Serra onde se juntam as várias ribeiras que formam a ribeira de Alvôco.
Parente |
Todo o vale onde corre esta ribeira é duma beleza ímpar. O verde que o rodeia, o azul límpido das águas, as pequenas aldeias dispersas pelas encostas da serra aliados ao ar puro e à paz que nele se desfrutam, tornam a região num dos mais bonitos locais para se viver. No entanto, tal como acontece em grande parte do interior, apresenta fortes sinais de desertificação.
Obrigada pela sua
visita. Volte
sempre.
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