Após uma paragem forçada para aquisição de novo computador, regresso com a rubrica "Porque é Fim de Semana", e vamos continuar na descoberta das freguesias do concelho de Fornos de Algodres. Partimos hoje para a freguesia mais distante da sede do Município, Queiriz.
Como em muitas outras aldeias do concelho, também não se conhecem pormenores da origem da fixação humana em Queiriz, mas existe próximo dum local denominado por "Castelo", uma parte duma muralha, que se pensa ser dum castelo, da época do final da ocupação romana, que faria parte da defesa do Mondego.
Em 1235, Queiriz era propriedade do prior do Convento de Moreira que lhe concedeu foral, ficando os seus habitantes obrigados a entregar ao Mosteiro, um quarto das produções.
Em 1235, Queiriz era propriedade do prior do Convento de Moreira que lhe concedeu foral, ficando os seus habitantes obrigados a entregar ao Mosteiro, um quarto das produções.
Fez parte do concelho de Pena Verde, tendo depois sido integrada no de Fornos de Algodres.
O orago de Queiriz é Santa Águeda
A igreja é muito antiga, com ponta ampa, em arco romano, e tem gravada sobre a porta lateral a data 1636.
A igreja é muito antiga, com ponta ampa, em arco romano, e tem gravada sobre a porta lateral a data 1636.
No interior, o destaque vai para os retábulos de talha dourada.
Perto da aldeia, existe um local bastante importante, do património da região.
- Fraga
da Pena
Fontes:Wikipédia e Blogs de Algodres
Fotos: Net
A Fraga da Pena fica situada a cerca de 750 m de altitude e ali existem as ruínas dum povoado
pré-histórico, datado da Idade do Bronze, onde foram encontrados vários objectos de cerâmica,
pontas de flecha, colares, machados de pedra,...
Da freguesia fazem parte ainda os lugares de Casal do Monte, Aveleiras e Quinta da Barreira.
Casal do Monte
Esta povoação, uma antiga vila, teve origem, como o nome indica, num casal situado próximo de Queiriz, a actual sede da freguesia.
Esta povoação, uma antiga vila, teve origem, como o nome indica, num casal situado próximo de Queiriz, a actual sede da freguesia.
Esta antiga localidade, já existia no final do século XIII, aparecendo mencionada no foral de Penaverde, como propriedade da Ordem Hospitalária.
Recebeu foral concedido pela Ordem Hospitalar ou pela Ordem de Malta, de que se desconhece a data. No século XVI, o rei D. Manuel I concedeu-lhe foral novo, de que a única prova é o Pelourinho.
Também aqui existem várias habitações onde são visíveis vários símbolos judaicos, o que prova que os cristãos-novos, aqui habitaram.
Também aqui existem várias habitações onde são visíveis vários símbolos judaicos, o que prova que os cristãos-novos, aqui habitaram.
Em 1836, a reforma administrativa extinguiu o concelho, que foi juntamente com a freguesia de Queiriz integrado no Concelho de Fornos de
Algodres.
Nesta povação existem dois templos religiosos:
- Capela de Nossa Senhora da Cabeça
Esta Capela tem arquitectura romano-gótica, e, inicialmente, era dedicada a S. Sebastião.
Ao lado encontra-se um Calvário com três cruzes de tamanhos diferentes que substituiu um outro que foi destruído por uma tempestade.
- Capela de Santa Luzia
Aveleiras
Esta
pequena povoação tal como Queiriz, pertenceu, até 1836, ao extinto concelho de
Penaverde, data em que passou para o de Fornos de Algodres.
Esta
aldeia tem como padroeiro o Divino Espirito Santo, cuja capela data do século
XVIII.
Quinta da Barreira
A
Barreira é uma pequena povoação, que tal como as Aveleiras, se pensa datar do seculo XVI ou XVII e sempre pertenceu
à freguesia de Queiriz e até 1836, ao concelho de Penaverde, altura em que passou
também para o de Fornos de Algodres.
Fotos: Net
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