Porque é fim de semana vamos conhecer um pouco as aldeias do concelho Góis.
Poucas são as localidades deste concelho que já visitei. Por essa razão, valeram-me as fotografias de alguns amigos e o site http://www.goisproperty.com , onde fui buscar alguns textos referentes a cada aldeia.
Poucas são as localidades deste concelho que já visitei. Por essa razão, valeram-me as fotografias de alguns amigos e o site http://www.goisproperty.com , onde fui buscar alguns textos referentes a cada aldeia.
Começamos o périplo pela freguesia Góis, partindo à descoberta das aldeias de Aigra Nova e Aigra velha.
Aigra Nova (Foto de http://www.fogecomigo.pt/) |
A Aigra Nova é uma aldeia de xisto lindamente restaurada com ruas
estreitas, calcetadas com quartzito (uma cinzenta pedra local). Apesar
de ter o nome "Nova", a aldeia provavelmente tem mais de 1400 anos e
presume-se terem sido os Mouros os primeiros colonizadores. Existem
minas de ouro em baixo da aldeia e provavelmente isto é a razão pela
qual os primeiros colonos se estabelecessem nesta área.
A recente construção da casa do convívio revelou várias
grandes Pedras redondas de granito não natural desta área. Estas
demonstram indícios e sinais de aquecimento e rápido arrefecimento. É
provável que estas pedras sejam do tempo dos Mouros e a localização na
proximidade da fonte de água da aldeia sugere, que estas poderiam ter
sido utilizadas para aquecer a água para banho.
Na aldeia encontra-se uma loja que vende produtos regionais como doce de Maçã e castanha, licores e artesanato regional.
Aigra Velha (Foto de http://goisvive.blogspot.pt) |
A Aigra Velha é uma das aldeias mais altas da região de Góis. Um
estrada de terra batida leva-nos a este lugar, que se encontra a mais
de 2 km da próxima aldeia habitada e nos transmite uma sensação de nos
encontrarmos no meia do nada e longe de tudo. Por todo lado nos
arredores da aldeia podemos ver sinais / indícios de javalis, e por
vezes é possível observar veados e/ou ouvir os seus gritos durante o
cio outonal. A aldeia situa-se mesmo por baixo do cume e é constituída
por um agrupamento de edifícios de xisto à volta de uma rua calcetada. A
aldeia é habitada por uma família que cria gado e recolhiam mel, antes
que o fogo de alguns anos atrás destruísse as colmeias.
Recentes
investimentos possibilitaram o restauro de muitos dos edifícios de
xisto e fez-se uma nova calçada com candeeiros de iluminação pública.
Separado da aldeia, encontram-se três casas de xisto restauradas que
podem ser alugadas para férias ou fins-de-semana.
Obrigada pela sua presença. Volte sempre.
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