O Carnaval foi sempre uma das festas do ano de que menos gostava, até ao dia em que o passei, pela primeira vez, na aldeia dos meus pais.
Ao Carnaval chamávamos Entrudo e era simples, animado e trapalhão, o que me levou a tomar gosto por esta época festiva. É desses dias bem passados na aldeia, que me chegam boas recordações até ao dia de hoje.
O carnaval/entrudo da minha região em nada se parecia com os festejos carnavalescos que, importados de outras zonas do globo, nada têm a ver com a nossa história, nem com o nosso clima.
Há ainda algumas povoações na serra do Açor que, teimosamente, tentam manter vivas as suas tradições e transmitem aos seus descendentes o gosto pelos seus usos e costumes mais ancestrais. É o caso do Soito da Ruiva onde me desloquei e estive em convívio com a boa gente daquela aldeia, com a qual me identifico e cujos valores não me canso de enaltecer.
As fotos que se seguem mostram a animação da juventude que nos brindou com alguns apontamentos teatrais espontâneos e divertidos, que deixaram todos os presentes muito bem humorados.
Obrigada pela sua visita. Volte sempre.
1 comentário:
É verdade! O Carnaval dos nossos dias já nada tem de genuíno, é tudo importado.
Felizmente ainda há um lugar ou outro que vai mantendo as tradições.
Muito obrigada pelos parabéns e votos de boa saúde.
Beijinhos
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