A Muralha de D. Dinis foi mandada construir pelo rei D. Dinis, em finais do séc. XIII, para proteger a cidade de Lisboa dos ataques vindos do mar, num local onde a cidade já se estendia extra-muros da Cerca Moura.
Esta muralha serviu a defesa da cidade durante aproximadamente cidade 75 anos, pois surgiu mais tarde a muralha Fernandina.
Durante muito tempo, apesar de se saber da existência da Muralha de D. Dinis, apenas eram conhecidas a Cerca Moura e a Muralha Fernandina, mas em 2010, quando foram realizadas as obras de reabilitação da Igreja de São Julião, para albergar o Museu do Dinheiro, foram postos a descoberto cerca de 30 metros da antiga muralha de Dom Dinis.
Actualmente, um troço desta muralha, bem como alguns artefactos arqueológicos de vários períodos podem ser visitados na cripta da antiga Igreja.
Em 1755, o Terramoto destruiu a maior parte da muralha, deixando o troço descoberto soterrado mais de 250 anos.
Devido à importância deste importante achado para o conhecimento do passado da cidade, a Muralha de D. Dinis foi classificada como Monumento Nacional.
Devido à importância deste importante achado para o conhecimento do passado da cidade, a Muralha de D. Dinis foi classificada como Monumento Nacional.
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