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sexta-feira, 29 de julho de 2016

Por Que É Fim de Semana: Aigra Nova e Aigra Velha

Porque é fim de semana vamos conhecer um pouco as aldeias do concelho Góis.
Poucas são as localidades deste concelho que já visitei. Por essa razão, valeram-me as fotografias de alguns amigos e o site http://www.goisproperty.com ,  onde fui buscar alguns  textos referentes a cada aldeia.  
Começamos o périplo pela freguesia Góis, partindo à descoberta das aldeias de Aigra Nova e Aigra velha.
Aigra Nova (Foto de http://www.fogecomigo.pt/)

A Aigra Nova é uma aldeia de xisto lindamente restaurada com ruas estreitas, calcetadas com quartzito (uma cinzenta pedra local). Apesar de ter o nome "Nova", a aldeia provavelmente tem mais de 1400 anos e presume-se terem sido os Mouros os primeiros colonizadores. Existem minas de ouro em baixo da aldeia e provavelmente isto é a razão pela qual os primeiros colonos se estabelecessem nesta área.
A recente construção da casa do convívio revelou várias grandes Pedras redondas de granito não natural desta área. Estas demonstram indícios e sinais de aquecimento e rápido arrefecimento. É provável que estas pedras sejam do tempo dos Mouros e a localização na proximidade da fonte de água da aldeia sugere, que estas poderiam ter sido utilizadas para aquecer a água para banho.
Na aldeia encontra-se uma loja que vende produtos regionais como doce de Maçã e castanha, licores e artesanato regional.

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Aigra Velha (Foto de http://goisvive.blogspot.pt)

A Aigra Velha é uma das aldeias mais altas da região de Góis. Um estrada de terra batida leva-nos a este lugar, que se encontra a mais de 2 km da próxima aldeia habitada e nos transmite uma sensação de nos encontrarmos no meia do nada e longe de tudo. Por todo lado nos arredores da aldeia podemos ver sinais / indícios de javalis, e por vezes é possível observar veados e/ou ouvir os seus gritos durante o cio outonal. A aldeia situa-se mesmo por baixo do cume e é constituída por um agrupamento de edifícios de xisto à volta de uma rua calcetada. A aldeia é habitada por uma família que cria gado e recolhiam mel, antes que o fogo de alguns anos atrás destruísse as colmeias.
Recentes investimentos possibilitaram o restauro de muitos dos edifícios de xisto e fez-se uma nova calçada com candeeiros de iluminação pública. Separado da aldeia, encontram-se três casas de xisto restauradas que podem ser alugadas para férias ou fins-de-semana.



Obrigada pela sua presença. Volte sempre.

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Aldeias da Serra III

As povoações de hoje ficam localizadas no sopé da serra do Açor. Pertencem ao concelho de Arganil e todas elas são banhadas pelo rio Alva.
Digueifel
Barril do Alva
Coja

Secarias


Obrigada pela sua presença. Volte sempre.

quarta-feira, 27 de julho de 2016

Aldeias da Serra II

Continuando a partilhar algumas imagens obtidas nos últimos dias, aqui vão mais algumas aldeias da serra do Açor.
Soito da Ruiva (em baixo) e Gramaça (no alto) 
Soito da Ruiva e Sobral Gordo  
Porto Silvado, Vale do Torno e Espinho
Soito da Ruiva e Sobral Magro


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terça-feira, 26 de julho de 2016

Aldeias da Serra I

Mais uma voltinha pela serra, mais fotos para partilhar.
Moura da Serra, Casarias e Sorgaçosa
Fonte Raiz
Cerdeira sob um denso manto de nevoeiro
Pisão, uma aldeia florida
Coja, princesa do Alva



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segunda-feira, 25 de julho de 2016

Algumas Aldeias da Freguesia de Pomares

Após uns dias de descanso na serra, volto com imagens de algumas aldeias serranas.
Mourísia
Sobral Gordo
Soito da Ruiva
Sobral Magro


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terça-feira, 12 de julho de 2016

"A melhor maneira de viajar é sentir-se outro."



Viajar! Perder países!
Ser outro constantemente,
Por a alma não ter raízes
De viver de ver somente!

Não pertencer nem a mim!
Ir em frente, ir a seguir
A ausência de ter um fim,
E da ânsia de o conseguir!

Viajar assim é viagem.
Mas faço-o sem ter de meu
Mais que o sonho da passagem.
O resto é só terra e céu.
 Fernando Pessoa

Obrigada pela sua presença. Volte sempre.

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Portugal: Campeão Europeu de Futebol

No dia de hoje, o tema do post do Açor passa obrigatoriamente por uma saudação e felicitações à equipa portuguesa de futebol, que ontem,  se sagrou campeã da europa, sob a batuta de Fernando Santos(com  raízes na serra do Açor).
Este homem trouxe à nossa selecção, uma forma de pensar diferente, muito mais positiva que se notou sempre no seu discurso. Desde o início, disse que só regressaria no dia 11 e seria recebido em alegria.
E foi.

Aquela maneira de ser pequenina e  fatalista tão  característica dos portugueses tem que acabar. Que este campeonato seja o início e sirva de motivação para a mudança.   
 
A propósito, encontrei um texto na net, da autoria da jornalista  Mafalda Anjos, ao qual não pude ficar indiferente e que vou partilhar com todos quantos visitam o Açor.

Estão a ver aquele canto esquecido da Europa, lá mesmo ao fundo, longe das linhas de TGV, dos fiordes e dos canais, das cordilheiras e das planícies centrais? Aquele terreno entalado entre os espanhóis e um oceano gigante, lá para trás do sol posto, onde Judas perdeu as botas?
Diz que é terra de gente desorganizada, xico-esperta, cábula, trapaceira. Um povo de preguiçosos, fracos, deprimidos. Mandriões, subservientes, abatidos. Indolentes, sonolentos, cabisbaixos. Diz que nos falta muito, tanta coisa. Falta-nos o método, o foco e a capacidade analítica. Falta-nos perspetiva, visão estratégica, capacidade de desenhar planos de longo prazo.
Diz que somos uns tristes, nojentos, porcos. Abaixo de cão. “Dégueulasses”, portanto.
Sabem lá vocês, oh mundo!
Aqui há um povo nobre. Gente que não se resigna, que faz das fraquezas forças, que cai e se levanta, que renasce. Gente que constrói um império a partir de um nico de terra, que se atira ao Oceano sem saber o que esperar para lá das nuvens e da curva do horizonte. Gente que não se apequena perante o tamanho do adversário, que se atira aos confrontos com a atitude de quem tem pouco a perder.
Gente que não desiste, que não se cala, que não baixa os braços.
Aqui vive o povo mais criativo do mundo. Um povo que vê borboletas nas traças, que desafia o razoável, tira coelhos da cartola, transforma as entranhas em poesia, o lixo em luxo e o quase nada em tanto. Que faz da tragédia glória.
Aqui vive um povo de coração a sair do peito, que acolhe, que adota, que perdoa. Que tanto grita como beija, tanto luta como chora.
Aqui vive um povo que finta o destino, que desafia a probabilidade, que contorna condenações e desalinha a ordem natural.
Somos lutadores e orgulhosos, como Ronaldo. Somos certeiros e inspirados, como Rui Patrício. Somos príncipes rebeldes, como Quaresma. Somos o herói improvável, como Éder. Somos cegamente otimistas, como Fernando Santos.
Somos grandes gigantes e hoje a taça é nossa. Venham os franceses ou alemães, as crises e as sanções, os desatinos e as confusões. Os exits e as depressões.
Somos nós o povo que arranca o prefixo de impossível. E se ele teimar em não cair, o que certamente será muito injusto, uma idiotice pegada ou um azar dos diabos, havemos de sobreviver.

Obrigada pela sua presença. Volte sempre.

sexta-feira, 8 de julho de 2016

Por Que É Fim de Semana: Concelho de Góis

Porque é fim de semana, vamos continuar à descoberta das localidades da serra do Açor e, desta vez, vamos para o concelho de Góis.
Começamos pela sede do município.

O concelho está dividido em quatro freguesias: Góis, Alvares, Vila Nova do Ceira e a União das Freguesias de  Cadafaz e Colmeal. 

Para além da vila, a freguesia  de Góis é formada por várias aldeias  e quintas. São elas:
Aigra Nova, Aigra Velha, Bordeiro, Carvão, Quinta do Carvão, Casal dos Moinhos, Casalinho de Baixo, Casalinho de Cima, Casal Loureiro, Caselhos, Cerdeira, Póvoa de Cerdeira, Cerejeira, Carvalhal Miúdo, Cimo de Alvém, Civado, Comareira, Conhais, Cortecega, Esporão, Folgosa,  Frontão, Ladeiras, Liboreiro, Luzendas, Outeiro, Manjão, Nogueiro, Pena, Piães, Pião, Pontão do Seladinho, Ponte do Sótão, Portela, Portela de Góis, Póvoa de Góis, Povorais,  Regateira, Ribeira Cimeira, Ribeira Fundeira, Samoura, São Martinho, Vale Boa, Vale de Maceira, Vale Godinho, Vale Moreiro, Vale Torto e Vale Travasso.
A vila de Góis localizada no vale do rio Ceira, é uma povoação com mais de oito séculos de existência.
Do seu património histórico destacam-se fonte do pombal,  a cisterna com os azulejos hispano-árabes do séc. XVI, a Igreja Matriz com o túmulo de D. Luís da Silveira, os magníficos os tectos  do salão nobre dos Paços do Concelho, a ponte real, classificada como Imóvel de Interesse Público , e ainda, a Capela do Castelo donde se pode usufruir duma local vista panorâmica da Vila. 


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quinta-feira, 7 de julho de 2016

CHURROS CASEIROS



INGREDIENTES:
250 ml de água
2 colheres (sopa) de açúcar
2 colheres (sopa) de margarina ou manteiga sem sal
1 pitada de sal (se a margarina tiver sal, dispensar a pitada)
200 g de farinha de trigo
3 ovos
Óleo para fritar
Açúcar e canela misturados para passar os churros depois de fritos



MODO DE PREPARO:
Aquecer a água numa panela. Baixar o fogo e acrescentar a margarina e o açúcar e mexer bem até dissolver toda a margarina.
Acrescentar aos poucos a farinha de trigo, mexendo sempre, até que a massa desprenda da panela.
Tirar do fogo e acrescentar os ovos um a um, mexendo bem até misturar toda a massa.
A seguir, colocar a massa num saco de confeiteiro com o bico em formato de pitanga, ou na forma própria para churros e apertar já dentro da frigideira com o óleo quente( o tamanho fica a seu critério). Cortar com a ponta dos dedos ou com uma faca.
Depois de frito colocar em papel toalha para que absorva a gordura. Em seguida passe pelo açúcar com canela e recheie com doce de leite usando o bico que já vem junto com a forma.

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quarta-feira, 6 de julho de 2016

Imagens Que Falam Por Si

Açores: Ilha de São Miguel

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terça-feira, 5 de julho de 2016

Pelos Caminhos de Portugal: Barragem do Alqueva

Mais um passeio pelo país levou-me até  à barragem  Alqueva, o maior lago artificial da Europa.
Já tinha passado várias vezes pelas margens do Alqueva mas, desta vez, o passeio foi feito de barco.
Na marina da Amieira,apanhámos um  barco que nos levou a conhecer uma grande parte desta imensa albufeira.

 
A viagem demorou cerca de 1 hora e 30 minutos para  percorrer (ida e volta) a extensão entre  o cais na Amieira e a barragem propriamente dita, passando tranquilamente por entre pequenas ilhas, que outrora foram pequenas elevações.

Por momentos, lembrei-me da Aldeia da Luz, submersa por estas águas, que  encerram agora parte da história dos seus antigos habitantes. 
A barragem foi construída principalmente com o objectivo de produzir energia eléctrica e de colmatar  a carência de água de regadio no Alentejo. 

No entanto, dentro de poucos anos, penso que o turismo tomará conta desta região que, actualmente, já começa a ser procurada por  turistas, tanto  nacionais como estrangeiros.

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segunda-feira, 4 de julho de 2016

Mais uma Caixa

Mais uma caixa para bijouteria.

Pintei-a em  tons de marfim e bordeau. Sobre o marfim fiz um esponjado cor de rosa e sobre o bordeau pintei umas riscas e apliquei uma plaquinha de MDF. Na tampa e na pequena placa fiz découpage com guardanapo
Na tampa coloquei também uma aplicação a condizer com as rosas do guardanapo utilizado na découpage.
 
No interior da caixa, fiz também découpage no fundo e na tampa. Esta última, contornei com uma rendinha e flores.

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sexta-feira, 1 de julho de 2016

Por Que É Fim de Semana: Romaria de Nª Sª das Preces

Por que é fim de semana,  a minha sugestão  é de uma deslocação à serra do Açor, para estar presente na romaria de Nª Sª das Preces.
Esta foi, em tempos,  considerada a maior romaria das Beiras e trazia ao Vale de Maceira(Aldeia das Dez), romeiros de todos os recantos do país.
Embora já não seja tão concorrida como antigamente, esta é uma festa que recomendo e que se realiza durante este fim de semana.
Eis o Programa:


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